A ausência de uma separação efetiva de poderes entre o executivo e o judiciário em Cabo Verde é um fator preocupante. A influência direta do Primeiro Ministro na nomeação do Ministro de Justiça e, por consequência, do Procurador-Geral da República, cria um ambiente em que a independência do judiciário é questionável. Esse contexto mina a confiança na justiça e cria um terreno fértil para a politização do sistema judiciário, onde a lealdade política pode se sobrepor à imparcialidade legal.
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