Esta Perseida, outro nome para a chuva de estrelas, foi na negra madrugada de quinta-feira, 13, avistada do Alto-de-Peñalara, Madrid.
O céu agora tem-nos e às nossas máquinas. Suplantamo-lo ou foi ele que nos desafiou e continuamos muito aquém?
A resposta está no imaginário coletivo, que há milénios olha o céu e interroga-o, sabendo que a primeira resposta é mossa.
Pois é, o céu é o mesmo, como sente o galo que olha para o céu, volta a olhar para a terra e sente que o universo permanece imutável.
Só ele muda, ser vivente, ser consciente — sim se não o fosse, como chegaria à sua fala emotiva nestes versos que atravessam gerações deste chão de cultura de olhos nas estrelas?
(Foto da agência EFE.)