“Até agora nós podemos fazer um balanço positivo. As coisas estão a correr bem, tem havido muita variedade e muita qualidade”, disse Gugas Veiga, à Inforpress, no último dia desta edição.
Este responsável afirmou, entretanto, que ainda não pode dizer se houve algum contrato ou promessa para os artistas cabo-verdianos, mas indicou que houve vários contactos após cada actuação para futuros contatos e relançamentos comerciais.
“Mas ainda não temos nada em concreto, contamos depois do evento ter alguma noção em contato com os artistas ou com os representantes dos mesmos”, completou, vincando a ideia de que “sem dúvida” a “maior novidade” desta edição foi ter levado o AME ao Mindelo, na ilha de São Vicente.
“Teve um grande impacto, levou muita alegria também à zona norte de Cabo Verde e tivemos a oportunidade de mostrar aos nossos convidados, os profissionais, os delegados e aos jornalistas também que vieram de fora duas ilhas, sendo que alguns deles também foram até Santo Antão”, explicou o diretor do evento, para quem também esta edição foi “muito relevante” e “muito importante” porque marca a retoma do evento na Cidade da Praia.
Agora, disse, fica o desafio de levar o AME às outras ilhas nas próximas edições, pois disse existir essa vontade, mas que se sabe que “não é fácil”, até porque, anotou, primeiro terá que consolidar a parte do Mindelo.
“Já identifiquei mais três ilhas com capacidade e locais onde se pode fazer a mesma coisa, Fogo, Sal e Santo Antão. É uma questão de depois trabalhar com os poderes públicos, com as autarquias locais e ver se num futuro próximo poderemos também fazer edições nessas ilhas”, informou segundo ainda a Infrpress.
Gugas Veiga deixou ainda uma nota de apreço ao público que mesmo sendo num dia de semana, depois do trabalho, se dignou sair para dar força à organização e aos artistas que estiveram nesta edição do AME e também a visitar os stands.
“Os stands na feira vão estar abertos até ao sábado, eu apelo para visitarem também as pessoas que têm lá os seus negócios”, finalizou, segundo a fonte deste jornal, com um “sentimento de dever cumprido e gratidão” por poder, de novo, trazer este “grande evento” às ruas de Cabo Verde.