Estas afirmações foram feitas durante a abertura do Workshop sobre actualização em AVC, alusivo ao Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), assinalado a 29 de Outubro.
Sob o lema “Juntos somos maiores que o AVC”, o evento teve por objectivo alertar os profissionais da saúde para a prevenção, factores de risco e seus tratamentos.
Afirmou que o lema escolhido chama atenção para a necessária união de forças, não só ao doente, mas extensiva à população, aos familiares e aos profissionais, visando combater a doença que é um “grande desafio mundial”, e que nos últimos cinco anos tem revelado a maior causa de morte em Cabo Verde.
“Nós temos uma média de 300 óbitos por ano pelo AVC. No serviço de urgência diariamente temos um a dois casos de AVC, então é preciso pensar AVC, é preciso lutar e combater os factores de risco e alertar a população para os 3 F que são os sinais de alerta”, avançou.
Ou seja, o desvio da face, a falta de força num braço, e a dificuldade na fala.
Neste sentido, considerou que é extremamente importante assinalar a data para, além de alertar a população sobre os factores de risco, também alertar os profissionais de saúde, chamando atenção para o tratamento, e principalmente, para essa “emergência” que é o AVC.
Segundo informou Albertina Lima, durante o evento vão ser abordados 13 temas, com foco na prevenção, mas também em tratamento, nomeadamente a via verde do AVC, sendo que o debate será aproveitado para juntos procurar soluções para enfrentar a doença.
A Semana com Inforpress