No dia 7 de outubro de 2023, o Hamas bombardeou e invadiu Israel. Mais de 100 israelenses foram sequestrados e levados para a Palestina. Israel respondeu os ataques com bombardeios que mataram mais de 300 pessoas. Um dia depois dos ataques, o governo israelense emitiu uma declaração oficial de guerra contra o Hamas.
Para as israelenses, o Hamas é um gangue terrorista criminosa, que sujeita a sua população com imposições a um regime tirânico, enquanto que, para o Hamas e os seus apoiantes, o Israel expulsou os seus antepassados.
Para lutar contra Israel, o Hamas já disparou milhares de mísseis contra o Estado judeu, que conta com um avançado sistema antimíssil no chamado “Domo de Ferro”.
O jornalista palestino Mohammed Omer aponta que parte da população Palestina não aprova os métodos do Hamas. Temem pelo risco das vidas enquanto civis comuns, em meio a um conflito que não causaram, e temem até pelas suas vidas.
O grupo é constantemente criticado por entidades internacionais pela forma como governa a Faixa de Gaza. O Conselho de Direitos Humanos da ONU apontou que o Hamas persegue críticos e opositores políticos, prende-os arbitrariamente e utiliza contra eles práticas de tortura.
A ONU já repudiou também o estado de Israel nas atuações que anexou a Faixa de Gaza, a Península do Sinai, as Colinas de Golã, a Jerusalém Oriental e a Cisjordânia. Além disso, quando em 1987, numa reação dura a ataques dos palestinos, Israel promoveu um grande massacre contra os insurgentes.
Já associadas às atuais hostilidades, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que os ataques do Hamas “não aconteceram do nada”, retorquindo, que “o povo palestiniano foi submetido a 56 anos de ocupação sufocante”. A diplomacia de Israel criticou duramente tais afirmações do secretário-geral da ONU.
Segundo a pesquisa apresentada pela Washington Institute for Near East Policy, em junho de 2014, 71% dos palestinos preferem que a Palestina continue a pressionar para obter todo o território de Israel (mesmo não apoiando o Hamas), enquanto que 29% aceitam a solução que divide o território em dois Estados.
Para Bassem Eid, analista político palestino: “O Hamas não é um movimento de justiça social e, certamente, não se importa com o povo palestino. É um gangue criminosa que apenas se importa em aumentar o seu próprio poder. Israel não é a causa principal do seu sofrimento, o Hamas é. Israel não é quem aprisiona, o Hamas é.
Hamas não tem habilidade ou sequer desejo de governar o seu povo. A água não é segura para beber, a luz é cortada por horas a fio sem justificativa e esgoto puro constantemente aparece no leito das suas praias. Os israelitas não são responsáveis por isso. O Hamas é. É o Hamas que rouba concreto destinado à construção de casas para o povo palestino para usá-lo na construção de um sistema de túneis para lançar os seus ataques terroristas a Israel.
A invasão terrorista do Hamas em outubro de 2023 foi o maior avanço bélico na guerra entre Israel e Palestina. O Israel retaliou e um dia depois dos ataques, emitiu uma declaração oficial de guerra contra o Hamas.