O ministro Zweli Mkhize disse que a decisão de "suspender temporariamente" o uso da AZN, a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca, foi tomada depois de um estudo científico indicar que só oferece "proteção mínima" contra casos leves e moderados da variante 501Y.V2, dominante no país.
"Queremos que os nossos cientistas nos aconselhem primeiro sobre o que fazer com a AstraZeneca e quando é que pode ser aplicada. A intenção não é de a devolver ao fabricante: o plano é saber dos cientistas como lidar com esta vacina para avançar com a vacinação", adiantou Zweli Mkhize aos jornalistas, por videoconferência.
O ministro disse que o governo sul-africano vai, entretanto prosseguir o programa de vacinação, com vacinas produzidas pela Johnson & Johnson e a Pfizer, enquanto espera saber mais sobre a vacina desenvolvida pela universidade de Oxford e o consórcio farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca.
A África do Sul recebeu na semana passada do Instituto Serum da Índia um milhão de doses da vacina AstraZeneca que deveriam ser administradas aos profissionais de saúde nos próximos dias. O país anunciou ainda mais 500.000 doses para o próximo mês de março.
Com mais de 8,4 milhões de testes de Covid-19 realizados desde março e 26.055 nas últimas vinte e quatros horas, a África do Sul totaliza hooje (segunda-feira, 8) 1.476.135 infeções do novo coronavírus, 46.290 óbitos e 69.641 casos ativos.
O número de recuperações ascende a 1.360.204 pessoas, o que representa uma taxa de recuperação de 92%, refere o Ministério da Saúde da África do Sul.
— -
Fontes: Worldometers. Foto: A vacina AstraZeneca desenvolvida pela universidade de Oxford e o consórcio farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca.