Á imprensa, o presidente do conselho directivo do INE, Fernando Rocha, avançou que a formação decorre em simultâneo em três polos, na Cidade da Praia para os agentes do interior de Santiago e da ilha do Maio, no Fogo para os agentes do Fogo e Brava, e em São Vicente para as restantes ilhas, Santo Antão e São Nicolau.
“A formação vai decorrer durante duas semanas, ou seja, de 06 a 17 de Novembro, no dia 20 iniciamos a recolha no terreno. Esperamos que no final os agentes saiam capacitados para realizarem o seu trabalho”, disse, esclarecendo que o inquérito consiste na avaliação dos indicadores do mercado.
Na formação vão ser desenvolvido sete módulos, mais concretamente, estudo das condições de vida das famílias, caraterística socio-demográfica, educação, uso do tempo e trabalho infantil, novas tecnologias de informação e comunicação, e “outras formas de trabalho” introduzido como módulo em 2022.
Segundo o presidente, os desafios na recolha de dados no terreno “persistem”, daí a necessidade do reforço dos programas de sensibilização “por ser essa a única via da recolha de dados” em Cabo Verde.
“Temos neste momento um inquérito extremamente importante que é o VI Inquérito às Despesas e Receitas das Famílias, tencionamos terminar a recolha no dia 16 de Dezembro. Ultimamente temos tido alguma resistência por parte das famílias e temos estado no terreno a sensibilizar e mostrar a importância da estatística para poderem colaborar connosco”, avançou.
O inquérito Multi-objectivo-Contínuo 2023 consiste na recolha, tratamento, análise e difusão de dados demográficos, socio-económicos da população e condições de vida das famílias.
Tem como objectivo ainda disponibilizar às autoridades públicas e privadas, um conjunto de indicadores importantes para o seguimento e avaliação de políticas e programas públicos, particularmente os referentes ao Programa Estratégico de Desenvolvimento Sustentável e Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A Semana com Inforpress
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