Marques tinha sido convidado, mas sem esperar viu-se impedido de entrar pelos serviços da presidência. "A segurança não permitiu a minha entrada, por eu não constar da lista final de convidados. Os serviços de apoio do PR até podem ter uma melhor explicação. Vi à porta altos funcionários da Presidência e da assessoria de imprensa", escreveu Rafael Marques no ’Maka Angola’.
"Foram todos passando pelo detector de metais e devidos a procedimentos de segurança. Fui o último. O chamador referiu que já só tinha na lista o nome do Job Capapinha, um dirigente do MPLA nas vestes de sociedade civil, e leu mais uma ou duas organizações também ligadas ao partido no poder. Disse que o meu nome não constava da lista e que eu não podia entrar. O outro confirmou", escreveu Rafael Marques no Maka Angola.
Sociedade Civil versus anti-governo
Rafael Marques, que defende o seu estatuto de incluído na "Sociedade Civil", não hesita em atribuir o ónus do vexame, que sofreu, ao ministro da Comunicação Social.
João Melo (foto inserida) não é poupado: Rafael qualifica-o de "fascista de espírito" por o ter apodado e a outros como "ativistas" e "anti-governo".
"Não participo do encontro que o ministro da comunicação social, João Melo, sempre fascista de espírito, qualifica como incluindo alguns “activistas antigovernamentais”.
Fontes: Referidas. Arquivo A Semana. Link: https://www.makaangola.org/2018/12/amanha-vou-ao-palacio/