Os níveis de anticorpos atingem o máximo três semanas depois dos sintomas e declinam rapidamente, segundo mostram dois estudos, um da King’s College de Londres e outro em Espanha. Em cada seis casos, há um que manteve os níveis de imunidade altos até aos três meses.
"Os níveis de anticorpos são baixos nos indivíduos assintomáticos; e nos que apresentam sintomas ligeiros e moderados, os anticorpos não duram muito", indica o Dr. Tetsuo Nakayama, professor no Instituto Kitasato das Ciências da Vida e diretor da Sociedade Japonesa de Virologia Clínica.
No mesmo sentido, o Dr. Barry Bloom, professor da Escola de Saúde Pública da Harvard, indica que segundo dados recolhidos em diversos países, os anticorpos da SARS-CoV-2 tendem a declinar muito mais rápido que em outras infeções virais, as quais, "sabemos, duram alguns meses e até muito mais tempo".
Corrida desenfreada pela vacina — OMS avisa
A vacinação é fundamental para criar defesa ante os novos coronavírus: isto já se sabe, ao fim de meses da pandemia que levou os investigadores a trabalhar contra relógio para desenvolver uma vacina anti-Covid.
A competição acérrima levou a Rússia a aprovar a sua Sputnik-V, mas que ainda não tem aprovação da OMS — que avançou na quinta-feira com uma lista de 26 vacinas em fase avançada de desenvolvimento.
A organização que regula as vacinas já avisou que a vacina ati-Covid russa não cumpre os critérios.
Fontes: BBC/Times of Japan.