Quero aqui deixar uma nota: Nada contra os \"pretensos protagonistas eguistas do 13 de Janeiro\". Num processo de libertacao do pais sobre o dominio colonial, como o caso de cabo verde, nao era possivel que a aderencia real (fisica) de caboverdianos ao processo da luta armada na Guine Bissau, fosse acessivel, e por isso poucos tivessem a possibilidades de participar, mas preferia outra opcao que lhe oferecesse uma vida comoda e tranquila com responsabilidade a nivel do poder colonial laborando num pais em que a situacao era identica a da Guine Bissau na altura. Pois trata-se do Advogado Carlos Veiga, que em 1974, austentava patente de alferes em Luanda, e existe memoria viva que presenciou um acto de abuso de poder desse senhor em que ele mandou um soldado a prisao, por nao ter-lhe feito a continencia. Mas hoje e esse senhor e os seus correligionarios que pretendem pagar a historia da luta armada para vincar a data de 13 de Janeiro. Esse dia nao marca nada em Cabo Verde, porque a memoria colectiva nao a assume. Daqui a mais 10 15 anos ninguem se lembra dessa data da forma como os MpDistas querem que todo o mundo ve. Fiquei intrigado ao ouvir a intervencao do actual Presidente da Republica a a mandar indirecta que existe algum indicio e tentativa de uma eventual inversao da democracia. Este homem nao se lembra quando, na qualidade de um dos lider\’s Trotikistas, provocou um disturbio na Ilha, e com envolvimento da policia na altura resultando uma vitima mortal.

Outra escandaleira essa da pensão aos chamados combatentes da liberdade da pátria. Por uma questão de transparência , seria de todo o interesse que fossem explicados ao povo quais os critérios que estiveram na base da atribuição dessa benesse aos muitos comtemplados, visto que são conhecidas algumas situações, que mais parecem anedotas.
Os donos do regime, independentemente da cor partidária, ensandeceram.
Onde é que arranjam tanto dinheiro para andarem a distribuir desta forma irresponsável?
Agora, os contemplados são as chamadas vítimas da tortura do regime de partido único, forma encapotada de distribuir recursos do orçamento do Estado de Cabo Verde aos amigos do partido no poder. A este propósito pergunta-se se houve alguma decisão ou julgamento de algum organismo independente, máxime um Tribunal competente, para que se evitassem fraudes e arbitrariedades. É certo que, como referido atrás, essa orgia começou com os chamados combatentes da liberdade da pátria e que agora continua com as alegadas vítimas da tortura, cujos carrascos seriam muitos dos que gravitam nos corredores do actual poder político.
Um festim semelhante, nem nos países ricos!
Por favor, não brinquem com a pobreza do nosso
povo.

O Sr, Presidente da ACOLP, não querendo estragar-lhe a festa, pedir-lhe-ia tão-só que lesse o que tenho escrito, com fundamentação e provas irrecusáveis, sobre o MUSSEU MEMORIAL DO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DA MORTE LENTA DR TXOM BOM DO TARRAFAL, mormente o que remeti à ACOLP - O MUSEU DE RESISTÊNCIA - e publicado no A SEMANA on line de 30 de dezembro de 2020.
Neste espaço, dir-lhe-ei apenas que a memória do CAMPO DA MORTE, não pode nunca ser um espaço a-histórico, uma escala para champanhe e com base em falsidades que, no fundo, apenas reflecte o egocentrismo do Sr, Ministro da Cultura

... combatentes da Liberdade da Guine.

Espero que as reivindicações não sejam a promoção a CLP por tudo e por nada, inclusive, dizem por aí, até alguns informadores da PIDE forma abrangidos. Não acredito, não pode ser verdade, esclareçam isso ao Povo!