A iniciativa, apresentada na sede da administração municipal de Díli, abrange uma zona de cerca de 20 mil metros quadrados na frente marítima da cidade, num projeto financiado pela União Europeia (UE) e executado pela União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e pala Câmara Municipal de Lisboa.
Com execução prevista até ao final de 2024, e no âmbito de uma parceria com a Autoridade Municipal da capital timorense, o projeto prevê a instalação na zona de equipamentos, espaços verdes, pedonais e de lazer que pretendem “valorizar o local e a área envolvente”.
Na apresentação, o secretário de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana timorense, Germano Dias, considerou o projeto “importante para o Governo, com benefícios diretos para a população da capital”.
A presidente da Autoridade Municipal de Díli, Guilhermina Ribeiro, sublinhou que o projeto se insere num esforço tanto de melhoria urbana como de reforço das qualificações dos funcionários municipais.
Para o embaixador da UE em Díli, Marc Fiedrich, o projeto piloto pretende reforçar a proteção, a segurança e a mobilidade dos cidadãos, ajudando a fortalecer a sustentabilidade da capital.
“Este projeto contribui para a transferência de conhecimento, desenvolvimento e habilidades, servindo como inspiração para outros projetos”, disse.
O projeto de requalificação insere-se na “Parceria para o reforço da governação urbana, inclusão social e promoção do empreendedorismo em Díli”, tendo como objetivo central “melhorar a segurança e a mobilidade dos cidadãos”.
Central ao projeto é a preparação de uma faixa pedonal contínua, com zona de equipamentos com sombra para atividades culturais, comerciais e de serviços, além de esplanadas e instalações sanitárias.
Prevê que o espaço tenha acessibilidade universal, iluminação pública, vegetação local, bancos e caixotes do lixo, com o uso de materiais locais.
A Semana com Lusa