De acordo com um comunicado enviado ao asemanaonline, a segunda edição destes encontros vai acontecer, igualmente, em Angola, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Recorde-se que na Guiné-Bissau este encontro realizou-se em Fevereiro passado. “A prevenção e combate à corrupção, ao branqueamento de capitais e ao crime organizado exigem o aprofundamento da articulação entre as várias instituições com responsabilidades nestas matérias e a partilha das boas práticas que aumentam a eficácia e eficiência da sua ação”, diz a organização, em comunicado.
Os Encontros de Conhecimento, Partilha de Experiências e de Boas Práticas visam identificar estratégias e recomendações concretas para o aprofundamento da cooperação interinstitucional de prevenção e combate àqueles fenómenos criminais.
Sobre o PACED
De salientar que o PACED tem como objetivos a afirmação e consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor Leste, assim como a prevenção e luta contra a corrupção, o branqueamento de capitais e a criminalidade organizada, em particular, o tráfico de estupefacientes.
O PACED colabora numa base regular e ativa com diversas autoridades nacionais moçambicanas, nomeadamente o Ministério da Justiça e Assuntos Constitucionais e Religiosos, através do Centro de Formação Jurídica e Judiciária, o Serviço Nacional de Investigação Criminal, o Tribunal Supremo, a Procuradoria-Geral da República e o Gabinete de Informação Financeira de Moçambique.
Com a duração até Dezembro de 2020, o PACED tem um orçamento global de 8,4 milhões de euros (7 milhões financiados pela União Europeia ao abrigo do 10.º Fundo Europeu de Desenvolvimento e 1,4 milhões de euros pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I. P.), dos quais 8,05 milhões de euros administrados diretamente pelo Camões, I.P.