João Lourenço, em despacho presidencial n.º 53/23 de 22 de março, consultado hoje pela Lusa, refere que o contrato, pelo critério material, será celebrado com a empresa Siemens Mobility e compreende quatro fases.
A empreitada inscreve a construção da via-férrea dupla, ligando o Porto de Luanda e a Centralidade do Kilamba, numa extensão de aproximadamente 39 quilómetros, incluindo a construção de um parque de manutenção em cada um dos extremos da linha.
A construção de 24 paragens distribuídas ao longo do traçado e perfeitamente integradas com a cidade e fornecimento e colocação em serviço de uma frota de 68 veículos articulados de quatro unidades cada consta igualmente das fases da empreitada.
O fornecimento e implementação dos serviços de metro, sinalização e telecomunicações ferroviárias, sistema de alimentação de energia de tração para os comboios e para as instalações fixas do metro, bem como o sistema de controlo do tráfego ferroviário constitui a última fase.
Segundo o Presidente angolano, a medida surge para responder aos grandes desafios da mobilidade e de infraestruturas rodoviárias que Luanda apresenta, “resultado do aumento exponencial da sua população, que em 2030 pode ultrapassar os 12 milhões de habitantes”.
A necessidade de se estabelecer uma rede de transportes públicos integrada, com recurso à tecnologia sustentável assente num Sistema de Metro de Superfície moderno e integrado na malha demográfica da cidade de Luanda constitui também um dos fundamentos da iniciativa, referiu.
A Semana com Lusa