"As raparigas em São Tomé e Príncipe enfrentam vários desafios para completar a sua educação, incluindo adolescência na gravidez, que é considerada a principal razão para decidirem abandonar a escola", explica-se no comunicado, citado pela Lusa.
Ainda, segundo o BM, citado pela Lusa, o projeto vai apoiar os esforços para assegurar espaços seguros de aprendizagem, incluindo através da implementação de planos para combater a violência de género nas escolas e infraestruturas de água e saneamento, trabalhando com as famílias e as comunidades para empoderar as raparigas no contexto das normas sociais e tradições.
Para o diretor do BM para São Tomé e Príncipe, Jean-Christophe Carret, citado no comunicado, "empoderar as raparigas é crítico para um país desenvolver-se e vai trazer benefícios a longo prazo para o país e a sua população; investir nas pessoas pode não produzir efeitos imediatos, mas é o investimento mais importante que um país pode fazer, já que são as pessoas que promovem o desenvolvimento", escreve a nossa fonte.
Em 2017, as mulheres tinham uma probabilidade três vezes maiores de serem desempregadas do que os homens, e apesar de a taxa de fertilidade ter descido nos últimos anos, continua elevada entre as adolescentes, com 96 partos por mil mulheres entre os 15 e os 19 anos, "o que origina uma cascata de efeitos negativos no seu bem-estar e na saúde emocional, física e social dos seus filhos", conclui-se no comunicado, citado pela Lusa.