Níveis perigosos de peróxido de hidrogénio em algumas bebidas energéticas podem explicar a tendência de risco de cancro na faixa etária que as consome, revelou um estudo da Universidade de Monash, em Melbourne, Austrália.
A professora que liderou o estudo, Louise Bennett, disse que os níveis de peróxido de hidrogénio em algumas bebidas energéticas são 15 mil vezes mais altos do que os níveis produzidos pelo corpo humano.
Este químico está presente em produtos como líxivia e tinta para o cabelo. O corpo produz menos de 0,0003 mg/kg.
A pesquisa indica, segundo informações avançadas pelo correio da manhã, que as pessoas estão a beber peróxido de hidrogénio diluído quando consomem bebidas energéticas, explica Louise Bennett.
"Efeitos a longo termo podem explicar algumas tendências de risco de cancro na faixa etária que consome" este tipo de bebida, disse a professora.
O estudo, publicado esta quinta-feira na revista Food Chemistry, regista que este químico é normalmente usado para higienização.