Tendo em conta a dimensão e velocidade a que o aparelho se movia, a Defesa norte-americana aguardou, segundo a Euronews, pelo momento em que o balão se deslocava sobre a água, para abatê-lo sem colocar qualquer vida em risco.
Segundo a Lusa que cita fonte militares, está em curso uma operação para recuperar os destroços do balão abatido sobre as águas da costa leste dos Estados Unidos, quando voava a 60.000 pés.
O balão foi abatido por aviões caças da Força Aérea, segundo fontes militares, e testemunhas dizem ter visto um míssil atingir o dispositivo.
Balão aumenta tensão diplomática entre EUA e China
Conforme a EN, apesar de a China ter afirmado que o intruso não passava de um aparelho de investigação meteorológica empurrado “pelos ventos”, os EUA dizem que objeto se tratava de um balão de espionagem.
Na sequência do incidente, a Casa Branca tinha já adiado a visita oficial do secretário de Estado Antony Blinken à China.
Segundo a mesma fonte, a viagem de Blinken, agendada para domingo e segunda-feira, tinha como objetivo amenizar as relações diplomáticas entre os dois países, recentemente abaladas por casos como o apoio dos EUA a Taiwan.
O secretário de Estado norte-americano acabou por ficar em terra, tendo classificado o incidente com “inaceitável e irresponsável” e acusado a China de “violação da soberania” e “do direito internacional”.
O ministério dos Negócios Estrangeiros da China já lamentou o incidente. Pequim alega que o balão entrou "de forma involuntária" em território norte-americano, sob o efeito de "ventos do oeste".
No entanto, o Pentágono afirma que há um segundo balão chinês no ar, desta vez sobre a América Latina, refere a EN.