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Biden pede à Rússia para libertar jornalista detido como suspeito de espionagem 31 Mar�o 2023

O presidente americano pediu à Rússia, esta sexta-feira, para libertar o jornalista do WSJ-Wall Street Journal que ontem foi detido sob suspeita de espionagem. O americano Evan Gershkovich — nascido em New Jersey há 31 anos, de pais russófonos que deixaram a União Soviética nos anos de 1980 — está em prisão preventiva até pelo menos 29 de maio, por decisão de um tribunal de Moscovo.

Biden pede à Rússia para libertar jornalista detido como suspeito de espionagem

O pedido de Biden foi feito depois de ser interrogado pela CNN sobre qual a sua mensagem para Moscovo após a detenção do jornalista Evan Gershkovich, residente no Reino Unido de onde se desloca periodicamente para a Rússia em missões de duas a três semanas.

"Libertem-no", expressou então o presidente norte-americano, no pórtico da Casa Branca.

Evan Gershkovich, residente no Reino Unido, foi detido na quinta-feira pelo FSB-Serviço de Segurança Federal Russo na cidade de Yekaterinburg, nos Urais, Estado a mais de 1700 km da capital russa.

Segundo o comunicado da detenção, "o FSB interrompeu as atividades ilegais do cidadão americano Gershkovich", correspondente "do escritório de Moscovo do jornal americano The Wall Street Journal, credenciado no Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, suspeito de espionagem no interesse do governo americano".

WSJ, colegas desmentem acusação

Em comunicado, o Wall Street Journal negou "veementemente" as acusações contra Gershkovich e disse que procura a sua libertação imediata, descrevendo-o como um "repórter de confiança e dedicado".

Vários são os colegas que classificam as acusações como "obviamente falsas". No Twitter, na NBC News, foram vários os jornalistas que saíram em defesa do colega "profissional" e "dedicado" e pedem a sua libertação imediata.

"O nosso melhor amigo e jornalista profissional Evan Gershkovich foi detido na Rússia por fazer o seu trabalho e deve ser libertado imediatamente", escreveu Polina Ivanova, correspondente do Financial Times. "Jornalismo não é crime. As denúncias são ridículas", acrescentou.

Também Joshua Yaffa, do The New Yorker, elogiou Gershkovich e descreveu as acusações contra o jornalista como "obviamente falsas". "Notícias de que o meu amigo, colega e repórter totalmente profissional Evan Gershkovich foi detido enquanto fazia o seu trabalho na Rússia. Espero e confio que ele será libertado em breve. Escusado será dizer que jornalismo não é crime", escreveu.

Fontes: CNN/ Sky News/BBC/NBC News/...

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