Segundo o chefe da esquadra da Boa Vista, Marcolino Dias, os 1000 litros de calda de açúcar hoje destruídos foram apreendidos no âmbito duma operação do desmantelamento da unidade de produção clandestina situada perto da estrada da localidade de Povoação, e que funcionava em péssimas condições de higiene, sem segurança alimentar e registo de licenciamento industrial.
“Tivemos que proceder à destruição destes produtos, uma vez que estavam guardados nas instalações da esquadra, e sendo que são produtos perecíveis, já produziam mau cheiro”, contou, sublinhando que a operação foi desencadeada em coordenação com a Inspecção Geral das Actividades Económicas (IGAE), que concedeu autorização para a destruição dos produtos.
No processo de desmantelamento da unidade de produção, a mesma fonte informou que havia outros produtos que foram aprendidos, como um motor e uma quantidade de açúcar, explicando que, estes ficaram ainda confiscados e lhes serão dados o devido destino no término do processo.
Quanto aos 1085 litros de aguardente, também hoje destruídos na mesma operação, o chefe de esquadra disse que foram apreendidos no ano passado, no porto de Sal Rei, onde foram abandonados por pessoas que recearam ser responsabilizadas por este tipo de actividade, visto que desproviam de licença.
Marcolino Dias indicou que os processos referentes a ambas as apreensões estão agora sob a responsabilidade e trâmites processuais da IGAE, tendo reiterando que foi necessário proceder à destruição dos produtos que são perecíveis e que já exalavam mau cheiro e a esquadra de Boa Vista carece de espaço para armazená-los. A Semana com Lusa