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Bolsa de Cabo Verde quer aumentar consciência sobre mercado de capitais na África Ocidental 20 Julho 2023

A Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC) quer aumentar a literacia financeira, o interesse e a consciência sobre o mercado de capitais na África Ocidental, disse esta quarta feira o presidente da instituição.

Bolsa de Cabo Verde quer aumentar consciência sobre mercado de capitais na África Ocidental

Miguel Monteiro falava em conferência de imprensa, na cidade da Praia, para anunciar a realização na próxima semana da primeira formação no âmbito da segunda fase do Programa de Capacitação e Sensibilização do Projeto de Integração dos Mercados de Capitais na África Ocidental (WACMIC – na sigla em inglês).

Com esta iniciativa, que já aconteceu na Nigéria e no Gana e vai ser realizada na Costa do Marfim, o presidente da bolsa cabo-verdiana espera aumentar a consciencialização sobre o projeto WACMIC e a sua importância para o ecossistema do mercado de capitais da região.

Além disso, pretende facilitar o intercâmbio de conhecimento sobre mercados regulatórios, discutir desafios e identificar soluções para fortalecer o investimento, identificar oportunidades de colaboração e promover parcerias e discutir histórias de sucesso em outros mercados de capitais.

Com a formação, dirigida aos técnicos da BCV, do banco central, dos bancos comerciais, das universidades, investidores, emitentes e outros interessados, pretende-se ainda aumentar a literacia financeira e dar informações sobre o processo de integração no mercado de capitais na África Ocidental.

“Porque sabemos que em Cabo Verde ainda não temos esta ideia no seu todo de que há um processo em curso de integração das Bolsa de Valores da zona oeste africana”, frisou Monteiro, esperando dar a conhecer a iniciativa a todos potenciais intervenientes para saberem das oportunidades que poderão aparecer em breve.

“Porque sabemos que, mercados como Nigéria, Gana, quando estiverem unidos com Cabo Verde e com a Costa de Marfim, certamente que poderão trazer mais oportunidades de investimento e mais oportunidade de financiamento”, perspetivou.

A WACMIC foi criada em 2013, e contempla as bolsas de valores da África Ocidental, estando ativas atualmente a bolsa de Cabo Verde, a Ghana Stock Exchange (GSE), a Nigeria Stock Exchange (NGX) e a BRVM, que representa a União Económica e Monetária do Oeste Africano (oito países, principalmente francófonos).

Cabo Verde é membro desde 2016 e desde finais de 2022 preside a organização, que tem por objetivo que haja a possibilidade de, por exemplo, um investidor cabo-verdiano poder investir num projeto em qualquer um dos países e vice-versa.

“Isto abre um leque maior de potencialidades ou oportunidades, seja para quem está a querer financiar-se, seja para quem está a querer investir”, enfatizou o presidente da bolsa cabo-verdiana.

Em fevereiro, Miguel Monteiro avançou que a BVC tinha 4% de investidores estrangeiros, dos imigrantes, mas o objetivo é chegar aos 20% em 2025 no âmbito do plano estratégico.

Criada em 1998, a BVC conta atualmente com quatro empresas cotadas, nomeadamente o Banco Comercial do Atlântico (BCA, detido pelo grupo Caixa Geral de Depósitos), a Caixa Económica, a Enacol e a Sociedade Cabo-verdiana de Tabacos (SCT). A Semana com Lusa

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