Nas duas últimas semanas, os corpos das vítimas foram encontrados, alguns incinerados e outros em avançado estado de decomposição. Os investigadores da Polícia Civil encontraram-nos em carros abandonados em rodovias entre Goiás e Minas Gerais e numa outra chácara abandonada usada como cativeiro.
Cinco indivíduos foram já detidos, entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro, como autores do "monstruoso" crime: Gideon de Menezes, Horácio Barbosa, Carlomam dos Santos Nogueira, Carlos Alves da Silva e Fabrício Canhedo.
Acusados de pelo menos 102 crimes, entre eles homicídio qualificado, ocultação e destruição de cadáver, extorsão, sequestro, associação criminosa e roubo, "o somatório das penas pode chegar aos 385 anos", segundo a imprensa brasileira que cita o promotor de Justiça.
"Um caso sem precedentes na história do Distrito Federal e também um caso de violência marcante no contexto do país. O que temos diante de nós situa-se no campo da monstruosidade. Uma ação planejada, organizada e executada com frieza profunda, revelando por parte dos investigados, total desprezo pela vida", segundo o promotor de Justiça Nathan da Silva Neto em conferência de imprensa na sexta-feira transata em Brasília.
"Que outros policiais nesta delegacia não tenham uma outra investigação tão dolorosa quanto" esta, disse o delegado Ricardo Viana (foto ao alto), titular da 6ªDP, durante a conferência de imprensa no auditório da sede da Polícia Civil do DF.
Fontes: UOL/Globo/ ... Fotos: Dez desaparecidos foram finalmente identificados como vítimas de cinco assassinos.
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