De acordo com a PF, há uma série de evidências que levam a crer na inocência das duas mulheres, Jeanne Paolini e Kátyna Baía residentes na Goiânia. Entre elas, o facto de "não corresponderem ao padrão usual de pessoas cooptadas pelo tráfico para o transporte de drogas".
A defesa delas vai no mesmo sentido. "Elas possuem curso superior, trabalham, possuem residência fixa em bairro nobre de Goiânia, compraram a passagem de ida e volta com muita antecedência e com cartão de crédito próprio. A viagem teria duração de 20 dias, com todos os hotéis já reservados, passeios em museus já comprados", argumenta a sua advogada Luna Provázio no Twitter.
A irmã de Kátyna Baía diz que ela toma vários tipos de medicação e está com a saúde fragilizada. "Tudo interfere na qualidade de vida, saúde". Desde logo, por "estar num lugar onde ela não fala a língua, apesar de ela falar inglês", afirma. Isso deixa-a "numa situação de vulnerabilidade."
Apesar dos altos custos do processo, que envolve advogados no Brasil e na Alemanha, Lorena Baía diz: "Nada é grande perto do que elas estão passando, e que é o que mais me preocupa: o trauma psicológico, elas estarem passando por tudo isso".
Procurado pela DW, o Ministério Público alemão informou que as investigações prosseguem, que a prisão será mantida até que as suspeitas sejam esclarecidas e que não há previsão de quando o caso estará elucidado.
Fontes: DW.de/Twitter/Globo.