Em declarações, segundo escreve Inforpress, o porta-voz do grupo de organização dos residentes na Brava, Carlos Martins, explicou que com esta manifestação, que terá com o lema “Basta! Brava tambe é Cabo Verde”, pretende-se demonstrar “o descontentamento e a insatisfação” do povo bravense diante dos diversos problemas que tem vindo a enfrentar nos diversos sectores.
Segundo a mesma fonte, a marcha “não possui nenhum interesse partidário”, mas sim objectiva apelar a uma maior sensibilidade dos governantes, quer locais, quer centrais, para “acudir a voz e o clamor” do povo bravense.
Esta manifestação está a ser organizada na decorrência da morte do jovem Djonny, no passado dia 01, que, segundo este membro da organização, veio mais uma vez “colocar a nu” os problemas da ilha, principalmente a nível das condições de saúde e de transporte, cita a mesma fonte.
Daí, reforçou, os bravenses querem relembrar ao Governo que a ilha existe, ela é povoada e, sendo assim, “merece um tratamento diferente e digno”.
“Queremos levantar a voz e pedir melhores condições de saúde, de transporte e de tudo que o ser humano necessita para viver com dignidade e segurança”, concretizou o porta-voz, que acrescentou que os bravenses necessitam de um barco no porto da Furna, para “uma maior segurança”, e também “melhores equipamentos” de saúde para garantir “maior segurança” ao povo da ilha.
Além da sociedade civil, Carlos Martins pediu a participação das entidades públicas e privadas da ilha, pois, conforme sublinhou, esta é “a única forma de unir a voz e lutar por algo nobre” que a ilha merece.
Além da Brava, Inforpress explica que, a manifestação também será realizada nos Estados Unidos da América no próximo dia 14, as 14:00, onde há uma comunidade de bravenses emigrados, e na cidade da Praia está agendada para o dia 16, também as 14:00, coincidindo assim com a que vai ser realizada aqui na Brava.
Nesta ilha, evidenciou, a intenção é percorrer as ruas de Nova Sintra, com paragem à frente da Câmara Municipal da Brava e da Delegacia de Saúde, para demonstrar o “descontentamento” para com a situação vivida na ilha.
No mês de Março de 2019 já tinha sido realizada uma manifestação semelhante, também reivindicando melhores condições de saúde e transporte, na altura a vítima tinha sido uma parturiente,conclui a Inforpress.