"O Brexit permitiu ao Reino Unido um maior controlo das suas políticas eonómicas", diz o gabinete do primeiro-ministro Sunak em comunicado de quarta-feira.
É lacónica mas imediata a reação do governo conservador às declarações do conservador Farage. Ele que em 2019 — três anos depois do referendo que votou 54-48% a saída britânica da União Europeia — obteve, com o seu recém-criado Partido Brexit, a vitória sobre o Partido Trabalhista, o Partido Liberal e, em especial, o Partido Conservador, de que fez secessão e relegou para o quarto lugar.
Nigel Farage, que deixou a política e tornou-se magnata da televisão, parece estar a preparar um regresso. No mesmo momento em que do outro lado do Atlântico, Trump está a todo o gás a preparar a eleição de 2023.
Recorde-se que em 2019, os famosos tweets de Trump mostravam-no hostil à PM Theresa May e a afirmar que o seu candidato ideal para a primatura britânica era o eurocético e nacionalista anti-imigração Nigel Farage.
Nesse julho (de 2019), com Farage a abandonar o partido e a migrar para a indústria de entretenimento televisivo , Trump teve de aceitar Boris Johnson (sem ninguém estranhar a ingerência).
De Brexit a Reform
Co-fundador do Partido Brexit, em novembro de 2018, Nigel Farage obteve uma vitória estrondosa nas eleições parlamentares europeias de maio de 2019. Mas em dezembro, o eleitorado migrou para o Partido Conservador — que saiu vitorioso nas legislativas arrasando o partido de Farage.
Com a saída de Farage, a nova liderança mudou o nome do BP para Reform Party.
Fontes: SkyNews /BBC/The Times/... Relacionado: Brexit: Mais de meio milhão de manifestantes em Londres pedem 2º referendo, 22.out.018.