Olavo Correia fez esse anúncio no final dos trabalhos da quarta edição do Cabo Verde Investment Forum (CVIF), que decorreu na cidade turística de Santa Maria, onde estiveram reunidos o Governo, o sector privado e instituições financeiras nacionais e internacionais.
Não se deixando, entretanto, impressionar pelo resultado da assinatura das convenções de estabelecimento, o governante diz que o problema não são os valores em si, mas o público e o privado trabalharem em conjunto para que esses compromissos ora assumidos possam ser concretizados.
“Não se trata aqui de fazer publicidade de projectos ou de valores. Trata-se de um engajamento e de um compromisso com Cabo Verde. Portanto, da parte daqueles que assinaram as convenções e da parte do Governo de Cabo Verde, tem de existir o compromisso, engajamento para que aquilo que foi prometido entregar a Cabo Verde possa ser entregue. Palavra dada tem de ser palavra honrada”, acautelou.
Nesta medida, e em relação ao montante avançado, isto é, os 4 mil milhões de euros, enquanto Governo, o ministro deixou o compromisso de retribuir, com estabilidade, previsibilidade e com um quadro macroeconómico no ambiente de negócios que seja “amigo do investidor”.
“Estabilidade cambial, monetária, livre circulação de capitais, moeda convertida e uma política macroeconómica que possa garantir que os empresários possam investir com confiança na economia cabo-verdiana”, assegurou o também titular da pasta das Finanças.
Baseado nesses pressupostos, Olavo Correia admitiu, por outro lado, que para o Estado diversificar a economia cabo-verdiana, tornar mais verde, mais azul, mais inteligente e inclusiva, só pode ser possível com um “forte engajamento” do sector privado.
“O Estado não tem de fazer. O Estado tem de ajudar a fazer acontecer. Quem faz acontecer são as pessoas, os privados e as empresas. E a nossa obrigação é criar as condições para que as empresas possam estar no seu melhor nível de desempenho”, considerou.
“Para que possam criar mais valor, mais empregos, e gerar mais rendimentos para os jovens, mulheres e para todos os cabo-verdianos”, concretizou.
Olavo Correia concluiu, reiterando, que Cabo Verde quer ser um País de investimentos, amigo do investidor e do investimento privado, porque só assim, conforme analisou, poderá estar em condições de criar “novas e melhores” oportunidades para os jovens, mulheres e toda a Nação cabo-verdiana.
“Estamos satisfeitos com este fórum. Penso que foi muito útil, proveitoso… foram feitos negócios importantes, contactos relevantes. A nossa tarefa agora é trabalhar para fazer as coisas acontecerem”, enfatizou o governante.
Contando inicialmente com a inscrição de 200 pessoas, o fórum chega ao fim com a presença de mais de 300 indivíduos nacionais e estrangeiros, ligados a diferentes áreas de negócio.
O Cabo Verde Investment Fórum está enquadrado na política de promoção do país é um instrumento privilegiado de promoção de investimentos dentro das estratégias de diversificação da economia e uma forte aposta no sector privado. A Semana com Inforpress