Segundo uma resolução do Conselho de Ministros que aprovou o avanço da empreitada, de 26 de abril e consultada hoje pela Lusa, a ilha do Sal, a mais turística do país, “regista uma enorme pressão e explosão demográfica”, com “reflexos igualmente enormes na procura dos serviços educativos em todos os níveis de ensino”, escreve Lusa.
Na mesma resolução, que autoriza a despesa de mais de 115,3 milhões de escudos (quase 1,1 milhão de euros) para esta empreitada, a cargo do Ministério da Educação, é referida a previsão de construção de 16 salas de aula, cantina, cozinha, biblioteca e laboratórios, entre outras valências.
Segundo a mesma fonte, acrescenta que no ano letivo em curso registou-se no Sal um rácio médio de 32 alunos por sala, do primeiro a 12.º ano de escolaridade, “muito acima da média nacional”, sendo necessário construir “em regime de urgência” pelo menos 16 salas de aula para reduzir esse rácio para 30 a partir de setembro.
“Simultaneamente devem ser construídas mais salas de aulas para acomodar os efeitos da pressão demográfica crescente, impulsionada pela retoma das atividades económicas, pós-pandemia”, lê-se ainda na mesma resolução.