A ADRA é uma organização humanitária mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia que trabalha para ajudar em crises humanitárias e situações de catástrofes naturais e de origem humana em todas as regiões do mundo há mais de três décadas.
Em declarações à imprensa, momentos antes da cerimónia de oficialização, o director da ADRA para Africa Ocidental e do Centro, Emmanuel Amegnito, disse que a instituição, cuja sede africana está instalada em Acra, no Gana, pretende operar em todas as ilhas de Cabo Verde com intervenções de cariz humanitária.
Essas intervenções, precisou o responsável, vão de encontro com o trabalho que o Governo de Cabo Verde tem feito em termos de operações humanitárias e tendo em conta as “dificuldades sociais que o país atravessa”.
“Pretendemos ajudar com a nossa experiência a nível do desenvolvimento da economia, no sector da agricultura e principalmente com a aportação de inovações nas operações humanitárias em Cabo Verde”, explicou.
Para isso, Emmanuel Amegnito adiantou que a instituição vai, primeiramente, identificar as pessoas mais vulneráveis, “principalmente as mulheres e crianças”, de modo a garanti-las melhores condições a nível do desenvolvimento económico, na saúde e educação.
Para financiar essas intervenções informou que a ADRA conta com assistência da Organização das Nações Unidas, do Fundo do Auxílio Europeu das Pessoas mais carenciadas e da cooperação Alemã.
Por sua vez, a diretora da ADRA – Cabo Verde, Andreia dos Anjos, enalteceu a instalação desse Escritório no arquipélago para ajudar as pessoas mais vulneráveis, principalmente a nível da água e saneamento, educação e respostas emergenciais a nível da saúde.
“Isto é que vamos fazer nos próximos anos com abertura da nossa organização (…) contando com os doadores, nacionais e internacionais, e com o apoio do Governo”, perspetivou a representante da ACRA em Cabo Verde.
A ADRA foi estabelecida em 1984 pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Silver Spring, nos Estados Unidos da América, com o propósito específico de fomentar o desenvolvimento individual e comunitário e de prestar socorro em casos de catástrofes.
Actualmente actua em mais de 107 países ajudando as pessoas em situações de pobreza e dificuldade, “para criar uma mudança positiva e justa através de parcerias e açcão responsável”.
A Semana com Inforpress