De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação vai decorrer durante o corrente mês, em todas as estruturas de saúde de atenção primária e nos hospitais centrais, com o objectivo de diminuir a mortalidade e reduzir as complicações causadas pela gripe.
Isto respondendo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) como a maneira mais eficaz de preveni-la, uma vez que chama atenção que a influenza continua sendo um dos “maiores desafios” de saúde pública do mundo.
Neste sentido, o Governo, através do Orçamento do Estado de 2022, comprou 5.000 doses de vacinas contra a gripe, no valor de 23.000 dólares, visando, segundo a ministra, imunizar mais de quatro mil pessoas maiores de 65 anos de idade, e pessoas de risco, como os diabéticos, pessoas com neoplasias malignas, doença renal crônica, insuficiência hepática e obesidade, com uma dose anual.
“Este evento representa não somente o testemunho do nosso firme compromisso com a saúde pública, mas também uma resposta firme ao apelo da OMS para fortalecer a prevenção e o controle da influencia” disse, ressaltando que isto é particularmente relevante no contexto pós pandemia da covid-19, onde a ameaça da gripe persiste como uma constante preocupação.
Assegurou que a estratégia de vacinação do Governo de Cabo Verde é “abrangente, gratuita, acessível e equitativa”, tendo acrescentado que inicialmente vai-se dar ênfase aos grupos de maior vulnerabilidade e posteriormente a vacinação chegará para os cidadãos com 65 anos ou mais.
O Governo, comprometeu, vai disponibilizar anualmente esta vacina garantindo que população esteja protegida, afirmando que além de combater a influenza, essa estratégia contribui para melhorar a capacidade do país na detenção de infecções em geral, designadamente contra doenças contra a ébola e o coronavírus associado a síndrome respiratória do Oriente Médio.
A primeira vacina foi administrada no Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN), na Cidade da Praia, a uma paciente do Centro Multiuso da Terceira Idade, Maria Helena de Pina, que reconheceu a sua importância no reforço à saúde, uma vez que admitiu que a gripe pode originar muitas doenças.
Estima-se que a cada ano haja um bilhão de casos, dos quais três a cinco milhões são casos graves, resultando em 290 mil a 650 mil mortes por doenças respiratórias relacionadas à gripe.
A Semana com Inforpress