Nélio da Cruz, ciclista de São Vicente e campeão nacional, Leonardo Cosme, de São Nicolau e vice-campeão nacional, e Ruben Lopes, de Santo Antão, todos do escalão sub-23, são os representantes cabo-verdianos nesta competição, prova da qual o país vai pela primeira vez competir.
“Trata-se de uma oportunidade ímpar de dar visibilidade ao ciclismo cabo-verdiano e prestigiar a nossa bandeira, no seio de vários países membros da Confederação Africana de Ciclismo”, escreve a federação nacional da modalidade na sua comunicação à Inforpress.
“Foram inicialmente identificados a participar quatro ciclistas da elite cabo-verdiana que, por mérito, destacaram-se no Campeonato Nacional realizado em finais de 2022. Contudo, devido a falta de passaporte, irão participar apenas três atletas”, explicitou a federação.
À margem da competição serão realizadas formação para atletas, em campo de treino, e formação de treinadores, sendo que o país participa com Imerson Fernandes, membro do Conselho Técnico da FCC, que chefia a delegação, e que já se encontra em Accra, juntamente com o campeão nacional, estando previsto juntar-se ainda hoje à equipa os outros dois ciclistas.
A federação alega ter ainda nesta missão três acções distintas, consideradas de relevância, não só para a modalidade, como para o desporto de uma maneira específica, e, no geral que engrandece o país, designadamente “Training Camp for riders” (10 dias), “Training Courses – Coaching Course – Level 02 – (cinco dias) e Road African Championships (CAC) (seis dias)
“Devido a limitações financeiras, infelizmente não nos foi possível integrar na equipa outros elementos da elite do ciclismo nacional, contudo conseguimos convencer a CAC– Confederação Africana de Ciclismo a subsidiar a estadia e alojamento da delegação cabo-verdiana”, refere a FCC, que exprime o apoio do Instituto do Desporto e da Juventude na materialização desta saída.
A Semana com Inforpress
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