“Se as coisas se mantiverem desta forma, teremos um bom ano agrícola. Mas vai depender das chuvas. As previsões apontam para normalidade, mas vamos ter de aguardar e continuar a fazer visitas ao terreno”, disse o governante aos jornalistas, na cidade da Praia.
Segundo Gilberto Silva, a campanha agrícola de sequeiro decorreu dentro da normalidade com as chuvas caídas um pouco por todo o arquipélago, até agora.
“Mas será necessário chover mais” e só haverá dados no início de outubro, acrescentou.
O governante referiu ainda que há equipas do Ministério preparadas com produtos para combater pragas e pediu um maior envolvimento dos agricultores.
Apesar da colaboração que já se verifica, Gilberto Silva entende que é preciso aumentar ainda mais esse empenho para o combate a pragas em sítios em que nem sequer se cultiva, mas que acabam por contaminar parcelas cultivadas.
Em junho, o Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) anunciou a consignação de 58 milhões de escudos (526 mil euros) para a campanha agrícola deste ano, em que se espera uma boa produção, principalmente nas ilhas a sul do país.
O MAA disponibilizou 57.683 plantas florestais e fruteiras, 350.000 estacas de batata-doce e de mandioca, distribuídas pelos agricultores a um preço simbólico.
Foram igualmente disponibilizados 3.045 quilos de diferentes espécies de sementes aos concelhos com maior necessidade.
O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) cabo-verdiano previu chuvas dentro da média na época deste ano, de agosto a outubro, sendo que nalgumas ilhas há probabilidade de a precipitação ficar um pouco acima do normal. A Semana com Lusa
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