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Cabo Verde quer aumentar número de diplomatas para revitalizar política externa 13 Outubro 2023

Cabo Verde quer ter mais do que os atuais cerca de 80 diplomatas, para revitalizar e ter uma política externa mais eficaz, no âmbito de uma estratégia nacional que pretende validar ainda este ano, anunciou hoje o Governo.

Cabo Verde quer aumentar número de diplomatas para revitalizar política externa

“Nós queremos ter uma política externa que seja revitalizada (..) com uma maior eficácia, sobretudo da nossa atuação diplomática”, considerou, em conferência de imprensa, na Praia, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Miryan Vieira, para fazer o balanço da reunião do Conselho do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Governo, disse, considerando a posição geográfica do país e os seus interesses, quer ter uma “diplomacia inteligente” e que esteja atenta à conjuntura internacional, marcada por vários desafios, que têm a ver, sobretudo com questões climáticas, geoestratégicas e de segurança.

“E Cabo Verde têm de ter um posicionamento inteligente (…) ter um papel mais ativo na cena internacional”, insistiu a governante, indicando que essa é uma das linhas da Estratégia Nacional da Política Externa, um dos pontos da agenda, que o executivo quer validar ainda este ano.

Para ter essa diplomacia “mais pragmática”, Miryan Vieira disse que o Ministério dos Negócios Estrangeiros terá de ter mais recursos materiais e humanos, nomeadamente diplomatas, apontando para mais do que os cerca de 80 que existem atualmente.

“Face à atual realidade, há necessidade de ter mais diplomatas, mais funcionários no Ministério dos Negócios Estrangeiros”, manifestou.

Com a primeira Estratégia Nacional de Política Externa, Cabo Verde quer ainda ter mais alianças e buscar parcerias para potenciar o desenvolvimento sustentável e ser um “parceiro útil e credível na cena internacional”, segundo a mesma fonte governamental.

O documento, prosseguiu, vai apostar também na mobilização de recursos, através da diplomacia económica, vocacionada para a promoção da economia azul, bem como a diplomacia cultural, de conferências, a desportiva, de investigação e de conhecimento.

“Será uma estratégia que irá ter linhas de atuação e que nós queremos introduzir, sobretudo para fomentar um maior pragmatismo e uma maior dinâmica na atuação da nossa política externa e, por conseguinte, procurar também ter uma melhor eficácia e impacto, sobretudo ao nível nacional e também a nível internacional”, vincou Vieira.

A estratégia pretende ainda dar atenção à diáspora cabo-verdiana, bem como estabelecer e aprofundar parcerias, tanto bilaterais como multilaterais.

Outro ponto da agenda da reunião foi a revisão do Estatuto da Carreira Diplomática, em que o Governo quer introduzir “algumas melhorias”, promovendo a cultura da meritocracia e a valorização das competências internas.

O Conselho é um órgão consultivo de natureza diplomática, técnica e administrativa, que assiste na gestão o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, que preside. A Semana com Lusa

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