“Neste momento, nós temos sete casos confirmados a nível nacional, temos 58 casos suspeitos”, anunciou Filomena Gonçalves, à margem de uma cerimónia em que recebeu de Portugal mais 60 mil doses de vacinas contra a covid-19.
Na mesma ocasião, a governante apelou a todos a estarem atentos a esta nova vaga da dengue no país, depois de um surto em 2009, que provocou mais de 21.000 casos.
“A causa é de todos, todos temos que abraçar e temos que ter presente que estamos perante uma doença, que só estaremos a vencer se tomarmos as medidas assertivas”, pediu a ministra, elogiando a “responsabilidade” das pessoas na adoção das medidas que estão a ser tomadas.
Segundo a ministra, as autoridades de saúde cabo-verdiana estão a trabalhar em “estreita colaboração” com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e com o Instituto Pasteur, em Dacar, Senegal.
Em 2015, foram detetados cerca de 7.000 casos de zika no arquipélago, outra doença também transmitida por mosquitos, e está a decorrer o processo de certificação internacional pela OMS da erradicação da malária, que entrou no quarto ano sem registo de qualquer caso de transmissão local.
Não obstante serem doenças transmitidas por mosquitos, a ministra garantiu que a dengue “não tem nada a ver” com o processo do paludismo.
Em 08 de novembro, Cabo Verde anunciou dois casos de dengue, cujos sintomas mais frequentes são febre, dores de cabeça, dores na base dos olhos e nas articulações, num quadro que pode ser leve a forte. A Semana com Lusa