"Serão selecionadas 10 ’startups’ cabo-verdianas, através de concurso público, para estarem presentes nesse relevante palco internacional", anuncia a Cabo Verde Digital no regulamento do programa GoGlobal, consultado hoje pela Lusa.
A Cabo Verde Digital é uma plataforma do Governo de Cabo Verde dedicada à promoção das tecnologias de informação e seu ecossistema no país.
As candidaturas decorrem até 17 de setembro e as ’startups’ - empresas tecnológicas em fase inicial de atividade - que foram selecionadas vão receber formação para se prepararem para o evento, além de apoio em toda a logística associada à deslocação a Lisboa.
O GoGlobal vai já na décima edição, em parceria com diversas entidades do setor tecnológico cabo-verdiano, com o objetivo de "consolidar e institucionalizar a participação do país nos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo".
Ao mesmo tempo, pretende-se dar visibilidade a projetos e ’startups’ tecnológicas de Cabo Verde no mercado global, oferecendo a possibilidade de parcerias alinhadas com as últimas tendências e inovações.
O arquipélago vai ter um espaço de exposição na Web Summit, com foco nas empresas selecionadas e em todo o ecossistema digital do país.
Em maio, foi realizado no Rio de Janeiro o primeiro evento regional da marca Web Summit, reunindo mais de 20.000 participantes, 500 investidores e cerca de 750 ‘startups’.
Nessa altura, Cabo Verde levou duas ‘startups’ a um primeiro encontro com o mercado da América Latina e o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, foi um dos oradores do evento, destacando as qualidades do país para fixar investidores e ser destino de nómadas digitais.
O líder do Governo exprimiu ainda o desejo de acolher um dos eventos globais da marca Web Summit, à escala de Cabo Verde, na ilha do Sal, aproveitando o seu potencial turístico e de inovação, possibilidade admitida pelo cofundador, Paddy Cosgrave. A Semana com Lusa