“As pessoas que mais apadrinham as crianças das Aldeias Infantis SOS em Cabo Verde são as mulheres com a faixa etária entre 35 a 60 anos”, afirmou Indira Mascarenhas, que indicou que há vários homens que apadrinham, mas mesmo assim não supera as mulheres, porque estas disponibilizam-se mais em apoiar.
Mesmo assim, a directora para o Desenvolvimento de Fundo e Comunicação das Aldeias Infantis SOS Cabo Verde reconheceu que de uma forma geral os cabo-verdianos têm aderido a esta causa, tanto empresas, como instituições e pessoas individuais.
Indira Mascarenhas realçou ainda que o resultado que todos querem ver na sociedade cabo-verdiana pode ser feito através do investimento actual numa criança que por um motivo ou outro não teve a possibilidade de ter uma vida desejada como qualquer outra criança.
“Sabemos que nem todas essas crianças têm essa felicidade de ter uma vida digna e as Aldeias Infantis SOS Cabo Verde surge como alternativa para oferecer aquilo que os pais não conseguiram oferecer a essas crianças e colmatar essa questão. E o nosso desejo é ver uma criança com tudo aquilo que uma criança tem direito”, concretizou.
Por isso, Indira Mascarenhas apelou a todas as pessoas que têm condições de ajudar uma criança para aderirem a esta causa.
A Aldeia Infantil SOS foi fundada em 1949 com a missão de dar um lar de amor a cada criança. Está presente em 136 países e tem em seus cuidados cerca de 65.000 crianças e jovens.
Em Cabo Verde, a organização apoia directamente cerca de 170 crianças, através dos seus programas de cuidados intensivos nas Aldeias de Assomada e São Domingos, e nas Casas de Acolhimento nas comunidades de Santa Cruz e Tarrafal.
Através do Centro Social em Mindelo, atende 509 crianças através do programa de reforço familiar.
A Semana com Inforpress