Em declarações à Inforpress, o presidente do grupo, Gamal Mascarenhas, avançou que o grupo está “a mil por hora” dando os últimos toques nos preparativos para o carnaval e precisou que os trabalhos estão a “bom ritmo”.
“Vamos abordar a ´herança africana`, mas dentro da cultura de Cabo Verde. Sabemos que somos um povo mestiço, mas a africanidade sempre é uma parte que não é muito valorizada porque os africanos chegaram em condições de escravos e até hoje é desprezado”, esclareceu aquele responsável.
Por isso, concretizou, trata-se de uma forma de exaltar a herança de África, sobretudo a cultural que, pelo que considerou, “não é muito valorizado” em Cabo Verde.
O bloco Afro Bel Djassi pretende chegar à Avenida da Cidade de Lisboa com mais de 350 figurantes divididos em quase 25 alas.
Apesar de a Enapor, empresa que disponibiliza os atrelados aos grupos da Cidade da Praia, ter capacidade para aceder apenas um atrelado para cada grupo, segundo Gamal Mascarenhas, o seu grupo vai exibir quatro carros alegóricos, dois grandes e dois médios, tendo os outros três conseguidos por meios próprios.
“Quem conhece o grupo sabe que a nossa marca é nacionalismo, representamos Cabo Verde, temos uma batucada bastante animada, uma coreografia organizada e é assim que vamos chegar na Avenida Cidade de Lisboa com muita cor e originalidade”, concretizou.
De acordo com Gamal Mascarenhas, o bloco Afro Bel Djassi vai levar mais uma vez um desfile “pouco fora de padrão” daquilo que é habitual em Cabo Verde, perspectivando um “bom carnaval”
A Semana com Inforpress