De acordo com o trabalhador Pedro, o atraso de salários tem sido uma coisa frequente na empresa. O mesmo disse ainda que João Spencer mentiu quando disse que SCI diz que tem o pagamento de salário em dia, argumentando que, quando a notícia do atraso do pagamento veio à tona na comunicação social, foram-lhes pago apenas o mês de maio, ficando o mês de junho por pagar.
"A gerência da empresa disse à comunicação social que não estava com salário em atraso, mas isso não é verdade. Quando foi anunciada na comunicação social a notícia do atraso no pagamento dos funcionários, foi-nos pago apenas o mês de maio e neste momento ficou o mês de junho e julho, visto que já estávamos a caminhar para 3 meses sem pagamento", asseverou.
Uma outra questão revelada pela mesma fonte, é que os trabalhadores dessa empresa vão para férias sem vencimento e voltam das férias também sem receber.
Um outro trabalhador da empresa, Rui, que já tem 14 anos de serviço, também confirma que o chefe da empresa está a mentir em relação à data de pagamento dos trabalhadores.
"É mentira quando ele diz que começa a pagar os funcionários no dia 10 de cada mês. Ele começa a pagar a partir do dia 28 para cima", afirmou.
Não fazendo mais parte do grupo dos trabalhadores da empresa, porque saiu "devido a angústia e a forma como é tratada os trabalhadores", Rui disse ao ASemanaonline que de tanto atraso no pagamento, muitas vezes não tinham dinheiro nem para comprar comida e levar para o trabalho.
"Criaram uma armadilha para fazer com que nós saíssemos da empresa, cheguei a um consenso com a empresa para sair e nos pagaram o que tínhamos combinado", desabafou.
Rui termina a sua declaração a este primeiro diário cabo-verdiano em linha de referência, apelando respeito para com os trabalhadores por parte da empresa.
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