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Catalunha ’inocenta’ 700 mulheres executadas por bruxaria durante três séculos 29 Maio 2023

O parlamento da região autónoma espanhola aprovou uma proposta que inocenta mais de sete centenas de mulheres torturadas e executadas entre os séculos XV e XVIII. A resolução parlamentar visa reparar a memória e fazer justiça às vítimas de misoginia nessa região do nordeste de Espanha.

Catalunha ’inocenta’ 700 mulheres executadas por bruxaria durante três séculos

A iniciativa, promovida por diversos grupos independentistas e de esquerda, reconhece-as como "vítimas de perseguição misógina" que merecem ser lembradas, designadamente, com a atribuição dos seus nomes a ruas de localidades catalãs.

Toponímia. "Quem não gostaria de morar na rua de María Joaneta ou de Antonia Rosquellas, ao invés da rua Nicolau Eimeric ou Cardeal Cisneros? Vamos fazê-lo", disse a deputada do JxCat Aurora Madaula, ao contrapor o nome de duas supostas bruxas com o de dois políticos conhecidos membros da Inquisição.

Recorde-se que durante séculos, a caça às bruxas foi bastante intensa em muitos territórios europeus. Segundo a revista Sàpiens, cujas pesquisas em conjunto com o historiador Pau Castell serviram de base para a resolução, a Catalunha foi um dos primeiros lugares da Europa a implementar ações contra a bruxaria, em 1471. Foi também uma das regiões em que houve mais execuções em todo o continente.

O historiador Pau Castell, da Universidade de Barcelona, tem vindo nos últimos 15 anos a vasculhar dezenas de arquivos municipais. Um trabalho de "formiguinha" que já lhe permitiu registar "uma prolixa documentação de execuções comandadas pelos tribunais pelo crime de bruxaria".

Conhecimento no feminino era arte diabólica. Estudos recentes têm demonstrado que estes femincídios visavam as mulheres com conhecimentos médicos e que atuavam designadamente como parteiras e ginecologistas informais.

País do G7 condena por "artes negras"

É o Canadá que tem no seu Código Penal o delito de fraude pela prática enganosa das "artes negras".

Segundo noticia a BBC em Toronto, a lei que pune quem pratica a bruxaria continua a ser "uma ferramenta legal para julgar pessoas que oferecem serviços especializados nas artes negras em troca de dinheiro".

As mais recentes acusações de bruxaria visaram mulheres que terão enganado clientes. Uma, Dorie "Madeena" Stevenson, conhecida como adivinha em Ontário, província do centro-este, foi julgada em outubro passado.

"Madeena" foi acusada de receber US$ 45,7 mil dólares (4,57 mil contos) de honorários profissionais.

O editor de um jornal espanhol de Toronto, Gustavo Valencia Gomez, de 40 anos, convenceu uma mulher de 56 anos a entregar-lhe $14 mil dólares para "limpar a maldição sobre a família". Um tribunal de Toronto condenou-o, à luz secção 256 do Código Penal, pelo delito de fraude pela prática enganosa das "artes negras".

Fontes: El Periodico/BBC/

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