Em nota de imprensa, a que a Lusa teve acesso, o responsável para Assuntos Políticos, Paz e Segurança da Comissão da CEDEAO, Abdel-Fatau Musah salientou que “é necessário tomar medidas contra o terrorismo” na região integrada por 15 países, entre os quais Cabo Verde e Guiné-Bissau.
“A situação de segurança na região atingiu um estágio que requer a ativação da Força de Alerta da CEDEAO (FAC) para lutar contra o terrorismo”, defendeu Musah, citado numa nota enviada à reunião dos chefes militares.
A reunião dos chefes do Estado-Maior das Forças Armadas dos países da CEDEAO foi antecedida, no sábado, de encontros dos chefes das operações militares, bem como dos responsáveis pelos serviços de informações dos mesmos países.
No seu discurso de boas-vindas, no domingo, e na qualidade de presidente em exercício do Comité dos Chefes do Estado-Maior da CEDEAO, o chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Biaguê Na Ntan, sublinhou que a Força de Alerta da comunidade oeste africana “pode ser utilizada para combater o terrorismo e restabelecer a ordem constitucional” na região “quando ameaçada”.
Um dos resultados pretendidos com a reunião dos chefes das Forças Armadas é que apresente modalidades de atuação da Força de Alerta da CEDEAO no combate ao terrorismo, lê-se na nota de imprensa.
Além de Cabo Verde e a Guiné-Bissau, fazem parte da CEDEAO Costa do Marfim, Benim, Burkina-Faso, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.
A Semana com Lusa