A confissão dos crimes, feita em janeiro de 2020 num direto na televisão estatal, não fugiu aos detalhes sobre os crimes de suborno e os cofres cheios, a conta de quatro milhões de contos em nome da mãe, e o total equivalente a perto de trinta milhões de contos. Mais: casado e com filhos, Lai constituiu outra família em paralelo. Em alguns casos usou a sua posição de dirigente do PCC-Partido Comunista Chinês para beneficiar "várias mulheres, com quem chegou a ter fihos".
A atenuação da pena que podia ter acompanhado o arrependimento não aconteceu, no entanto.
As autoridades de Pequim determinadas a combater a corrupção no seio do aparelho do Estado identificaram, desde 2012, um milhão e meio de membros do PCC-Partido Comunista Chinês envolvidos em crimes, sobretudo de cariz financeiro.
O retumbante crime financeiro de Lai recebeu por isso uma sentença draconiana — que ele ouviu vestido com o fato de prisioneiro (foto).
Fontes: SCMP/AP/