Segundo o jornal online The Paper, publicado no sul da China, os ativistas pelos direitos de felinos têm monitorado contrabandistas de carne felina cujo alvo são animais de estimação bem alimentados pelos donos, individuais ou em comunidades.

No caso denunciado esta sexta-feira, os ativistas seguiram durante seis dias os movimentos num cemitério duma cidade do nordeste da China (no mapa) ... e chamaram a polícia quando os caixotes começaram a ser carregados para um camião.

Comunidade pede mais inspeção na indústria alimentar

A reportagem suscitou milhares de comentários indignados na plataforma chinesa Weibo. Utentes desta rede social pedem uma maior inspeção na indústria alimentar.

"Que estes ladrões tenham uma morte horrível!", augurou um utente da Weibo.

Outro escreveu: "Quando é que vamos ter leis para proteger estes animais? As vidas de gatos e cães têm de ser protegidas".

Outro ainda prometeu: "Nunca mais vou comer carne fora de casa".

Rato por pato

A BBC em junho trouxe uma reportagem sobre a descoberta de uma cabeça de rato servida num restaurante universitário na província de Jiangxi. A universidade ainda tentou camuflar o caso como sendo carne de pato, mas por fim teve de admitir que o estudante denunciante tinha razão.

Gatos heróis. A gata Missy, de Newcastle, sentiu que a dona não estava bem e alertou-a quando deixou de brincar com ela. Segundo Angela Tinning, "o seu comportamento mudou tanto, parou de me tocar com as patas como fazia e decidi ir ao médico. Descobrimos células pré-cancerígenas". Três anos depois dessa primeira vez, voltou a repetir-se: "Ela é a mniha heroína, se não fosse por ela eu hoje não estaria aqui", acredita esta residente no nordeste de Inglaterra.

Smudge/o Manchas, de Thorne no sul de Yorkshire, tornou-se o gato-guarda dos seus irmãos humanos. Conta a dona de Smudge que viu um grupo de rapazes a meterem-se com o filho dela de cinco anos e antes que ela pudesse chegar junto do miúdo cercado, "Smudge vindo de entre os arbustos saltou sobre os "bulliers" (buskarentus), afugentando-os para bem longe".

O Prince Smokey/Príncipe Fumaça, de Lichfield-in-Staffordshire, parece ter os mesmos instintos de diagnóstico de Missy. Conta Tina Teasdale que ao começar a sofrer de dores no peito pensou que era só uma indigestão. Mas Smoley “começou com um comportamento estranho saltando sobre ela”. Por isso, ela decidiu ir ao médico.

"Os exames mostraram que eu precisava de me operar ao coração! Se o meu Príncipe não me tivesse alertado, eu teria tido um ataque cardíaco e podia não estar aqui para contar isto!”", acredita a dona do

O Simon, gato preto e branco de navio, é o recipiendário da medalha Dickin — equivalente ao galardão Victoria Cross /Cruz da Rainha Vitória — por ter ajudado a salvar as vidas de oficiais da Marinha Real britânica. Reza a História que o bravo felino protegeu os víveres armazenados nos porões do HMS Amethyst infestados de ratos na guerra civil chinesa de 1949.

No seu regresso a Plymouth, o gato Simon recebeu o grau de Able Seaman/ Marinheiro de Talento. Infelizmente, o felino herói – que é o único gato galardoado com a medalha — viria a morrer três semanas depois, ainda no período da quarentena. Foi enterrado com honras militares em Ilford, Essex.

O Tom da Crimeia, que os britânicos também conhecem como Tom de Sebastopol, entrou para a história como o salvador de tropas da Grã-Bretanha e França durante a guerra da Crimeia em 1854.

Os dois regimentos morriam de fome durante a sitiação da cidade russa de Sebastopol. Foi Tom que farejou onde havia comida e os conduziu aos esconderijos onde soldados e civis russos tinham armazenado víveres.

Após a sua morte em 1856, Tom foi embalsamado e hoje pode ser visitado no National Army Museum/Museu Nacional do Exército de Londres.

Fontes: BBC/Mirror.co.uk/The Paper.