A aplicação da pena acontece ao fim de nove anos de detenção do identificado como Kang (em coreano e designado Jiang em chinês), apanhado nas malhas do narcotráfico.
A condenação do sul-coreano à pena de morte deu-se em 2019 e a decisão foi aprovada por sucessivas instâncias até à última, o Tribunal Supremo de Pequim que em janeiro deste ano deu a última aprovação. A execução teve lugar em Guangzhou (situada a 145 km ao norte de Macau) esta sexta-feira 4.
A República da Coreia do Sul, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, lamentou que os seus sucessivos pedidos de clemência não tenham sido ouvidos pelas autoridades da República da China.
Esta é a primeira vez em dez anos e a terceira desde 2001 que a China aplica a pena capital a cidadãos sul-coreanos, condenados por tráfico de droga.
A China está entre os países na lista negra de organizações de defesa dos direitos humanos por manter a pena capital. O último relatório da Amnistia Internacional — que regista o aumento acentuado das execuções conhecidas em todo o mundo em 2022, verificada no Médio Oriente e Norte de África — sublinha que não estão incluídos nos números do seu relatório anual os "milhares de execuções que se acredita terem sido realizadas na China", que não disponibiliza dados.
Guangzhou é Cantão. No top-3 das maiores cidades chinesas é conhecida dos portugueses desde há cinco séculos como Cantão. Esta cidade do sul da China tem uma história de mais de 2200 anos, como um dos principais terminais da Rota da Seda marítima e continua a servir como um importante centro de transportes.
Fontes: Yonhap
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