“O AME já se consolidou como uma marca de prestígio, um evento de referência para a cidade da Praia e para Cabo Verde. A feira vai além da música e da cultura, abrangendo também negócios, encontros e exposições que destacam o melhor da produção musical cabo-verdiana, elevando a projeção internacional do país”, afirmou o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, após a gala de abertura do evento, na segunda-feira.
A partir de hoje, artistas e eventos paralelos tomam conta de cinco espaços do centro histórico da capital cabo-verdiana no âmbito do AME, incluindo a rua pedonal e a Praça Luís de Camões, no centro de cidade.
“Contamos com a presença de artistas, jornalistas, produtores, agentes culturais e meios de comunicação social de renome internacional, o que confirma a importância e o alcance do evento. O AME também se torna um ponto de encontro com a nossa diáspora, sempre interessada em acompanhar de perto os acontecimentos em Cabo Verde”, afirmou ainda Ulisses Correia e Silva.
Hoje atuam nos diversos palcos e ao longo de todo o dia artistas como Sara Alhinho, Suonno D’Ajere, Beny Esguerra, Carlos Matos, Leo Middea, Csi Ma’at Ra, Helio Batalha e Thairo Costa.
O AME reúne centenas de participantes, desde artistas, músicos, produtores, empresários, jornalistas, diretores de festivais, agentes, para mostrarem os seus trabalhos e refletirem sobre o mercado da música.
Trata-se da maior feira de música de Cabo Verde, lançada em 2013 pelo Ministério da Cultura de Cabo Verde e assumida em 2018 pela Associação Cabo Verde Cultural (ACVC). Termina na quinta-feira, 13 de abril, precisamente no dia em que arranca na Praia o Kriol Jazz Festival, considerado um dos melhores festivais de jazz do mundo.
“Enquanto presidente da Câmara da Praia, estabelecemos uma parceria frutífera entre o AME e o Kriol Jazz Festival que perdura até hoje, proporcionando à cidade da Praia e a Cabo Verde um momento cultural marcante e enriquecedor. O Governo continua a oferecer o seu apoio, assim como os patrocinadores, cujo número até aumentou, pois reconhecem que esse é um investimento valioso e produtivo para o país e para os nossos artistas”, afirmou Ulisses Correia e Silva.
“Vale lembrar que o setor cultural e musical, incluindo produtores, enfrentou dificuldades expressivas durante a pandemia. Desejamos que este relançamento seja duradouro e que, no próximo ano, quando celebrarmos os dez anos do AME, possamos juntos vivenciar um momento memorável”, acrescentou.
A Semana com Lusa