Esta segunda-feira, após noticiários sobre um "míssil balístico", alegadamente o segundo este ano depois do de janeiro — com um recesso em consideração aos Jogos Olímpicos de Pequim —, Pyongyang esclareceu através da agência oficial norte-coreana que se tratou de um "teste para o desenvolvimento de satélites rumo à Lua".
A República dos Kim já na terceira geração deixa ainda no ar, a sugestão de que o lançamento do "projétil não-identificado" faz parte dos preparativos para celebrar o 110º aniversário do fundador Kim Il-Sung, nascido a 15 de abril de 1912.
Também há dez anos, por ocasião do 15 de abril, a República Popular da Coreia do Norte presidida pelo neto Kim Jong-Un procedeu ao lançamento de um satélite de observação da órbita da Terra — mas que redundou em fracasso.
Pyongyang congratulou-se esta segunda-feira com o resultado: "o teste confirmou a eficácia, segurança e fiabilidade" dos mísseis Hwasong 12 "em curso de produção".
Que memórias existem entre os norte-coreanos ... que apoiam a Rússia?
As sanções dos Estados Unidos e das Nações Unidas a Pyongyang, que memórias recriam entre os norte-coreanos perante a fome que grassou/grassa enquanto o poder militar cresce?
Kim toma o partido da Rússia, porque depende do aliado Putin para continuar a resolver as urgências a nível económico e militar. E é evidente que está a beneficiar com o crescente antagonismo entre os Estados Unidos e os dois melhores amigos, a China e a Federação Russa, que protegem há longas décadas o regime dos Kim.
"Os Estados Unidos não têm suficientes recursos para envolver-se em duas guerras ao mesmo tempo", analisa o sul-coreano Ahn Cheol-Soo, um milionário que é candidato na corrida presidencial da Coreia do Sul, no próximo mês.
Fontes: AP/BBC/AFP/KCNA/Kyodo/Xinhua. Foto: Kim Jong-Un.