A entidade reguladora da saúde a nível mundial até esta não considerou que a "mistura Deltacron" deva ser qualificada como uma variante interessante ou preocupante – etiquetas reservadas às estirpes com caraterísticas particularmente inquietantes, tais as de propagação rápida, suscetíveis de causar doenças mais severas ou mais resistentes às vacinas.
A OMS e as entidades regionais como os CDC europeu e americano afirmam estar, sim alertas, dado que a "mistura" pode ser um sinal de que vem aí mais uma variante, não se sabe é quando.
Deltacron contra BA.2
A "Deltacron" distingue-se da BA.2, que é uma sub-linhagem da Ômicron, segundo especialistas que na contramão da OMS propõem classificar a BA.2 como uma nova variante.
Peritos há que defendem que a BA.2 é 30% mais transmissível que a BA.1, a sub-variante dominante da Ômicron, segundo Barbara Ferrer que dirige a delegação californiana do CDC americano.
Fontes: OMS.org/LA Times/AP/AFP/ Worldometers. Mapa: Covid-19 que em março de 2020 registou o primeiro óbito pelo novo coronavírus em Cabo Verde. A nível global, a Delta — que países como o Japão consideram ter-se autoextinguido — convive com a Ômicron, que continua presente mas pressiona menos o sistema de saúde.