Conforme escreve o SIC Notícias, o regulador MHRA considerou a vacina segura e pretende começar a imunização dos grupos de risco já no início da próxima semana. "O Governo aceitou esta quarta-feira as recomendações da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde para aprovar o uso da vacina Contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech", anunciaram, acrescentando que a vacina irá ficar disponível pelo Reino Unido na próxima semana".
Sabe-se ainda, que o Reino Unido comprou 40 milhões de doses e as primeiras 10 milhões deverão estar disponíveis em breve. “A vacina necessita de duas tomas, o que significa a possibilidade de vacinar 20 milhões de pessoas”, cita o SIC Notícias.
Refira-se que a aprovação da vacina já estava prevista e os hospitais já tinham sido instruídos para preparar as questões logísticas para armazenamento e distribuição do fármaco. Devido às condições de manutenção, nomeadamente a refrigeração, a administração da vacina não poderá ser feita nas farmácias.
Ainda, de acordo com o SIC Notícias, a população foi dividida em 11 grupos de prioridade, sendo os funcionários de lares de idosos os primeiros a ser vacinados, seguidos dos cidadãos com 80 anos e trabalhadores do setor da saúde e do setor social.
Aprovação da Agência Europeia de Medicamento em processo
As duas farmacêuticas submeteram também, esta segunda-feira, um pedido de aprovação condicional da vacina contra a Covid-19 à Agência Europeia de Medicamentos (AEM). Sem esta aprovação, a vacina não poderá ser distribuída na União Europeia. “Também, a farmacêutica Moderna anunciou o pedido de autorização de emergência nos Estados Unidos e na Europa”, escreve a nossa fonte.
Caso a BNT162b2 - nome dado à vacina da Pfizer e BioNTech - seja aprovada pela AEM, esta poderá começar a ser distribuída pela Europa ainda antes do final de 2020. Esta vacina é também, uma das que Portugal pretende adquirir. Na altura que foi anunciada a eficácia apresentada, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que se a vacina tiver o nível de eficácia anunciado, será “uma das melhores vacinas que teremos” e que, por isso, “é uma boa notícia”. Segundo anunciaram as empresas, os ensaios clínicos desta vacina mostraram uma eficácia de 95%, tendo o grupo de idosos registado 94%, conforme escreve o SIC Notícias.