A operação denominada "Miami Fone" cumpriu quatro mandados de prisão. Três estão detidos e um quarto suspeito é considerado foragido.
Além dos quatro mandados de prisão, a justiça expediu sete mandados de busca e apreensão. Uma loja de veículos usada na "lavagem de dinheiro" foi alvo de buscas.
Os criminosos contavam com a ajuda de uma funcionária de uma empresa terceirizada de cartões de crédito. Era ela quem fornecia os dados bancários das vítimas. Após terem acesso às informações, o grupo seguia para Miami e fazia compras de telemóveis entre outros objetos eletrónicos que depois eram revendidos no Rio de Janeiro.
Modus operandi. Os investigadores descobriram que os meliantes chegavam a Miami, ligavam para a central telefónica da operadora e desativavam as linhas nos nomes das vítimas. Em seguida, telefonavam para o banco e pediam um cartão emergencial. "Eles gastavam entre R$ 20 e R$ 60 mil (1200 contos) em aparelhos telefónicos, relógios e outros itens", explicou o delegado responsável.
Acusação. O grupo vai responder por estelionato, receptação qualificada, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Fontes: Globo/Brazilian Times. Fotos: Carros topo de gama constam entre os objetos apreendidos aos elementos da quadrilha.