A formação artística reconquistou o título após 22 e voltou a ser o melhor desfile no sambódromo Marquês de Sapucaí.
Com 3.000 membros, distribuídos em 24 grupos e cinco carros alegóricos gigantes, Imperatriz Leopoldinense desfilou tendo como eixo temático nos seus trajes, canções e representações as figuras e elementos da cultura dos nove estados do nordeste do país.
A figura gigante e colorida do lendário Lampião, um ladrão rural dos anos 30 considerado um vilão pelas autoridades mas um herói para o povo, liderou o desfile na segunda noite do Grupo Especial do Rio.
Bois, catos, crânios bovinos - que são muito comuns no campo - e outros elementos da cultura popular do Nordeste foram colocados na passarela do sambódromo pela escola carioca.
Expedita Ferreira, a única filha de Lampião e Maria Bonita, desfilou num dos carros alegóricos da escola.
O segundo lugar foi para Unidos de Viradouro, que dedicou o seu desfile à escritora Rosa Egipcíaca (1719-1771), uma escrava do Benin, a primeira mulher negra a escrever um livro no Brasil.
As seis melhores escolas desfilarão novamente no sábado na tradicional noite dos campeões no sambódromo do Rio de Janeiro.
A Semana com Lusa