A detenção foi efetuada durante a manhã por agentes da Polícia Civil do Paraná e da Polícia Federal na Foz do Iguaçu, cidade brasileira na fronteira com o Paraguai e a Argentina, onde reside o estudante.
De acordo com nota da Polícia Civil, o estudante detido está a ser investigado pelos crimes de violação de vulnerável, violação virtual de vulnerável, armazenamento e transferência de pornografia infantil e recrutamento de menores para a prática de atos sexuais.
Uma busca na residência do estudante levou à apreensão de cerca de 1.700 arquivos digitais contendo pornografia infantil, dos quais pelo menos 350 foram produzidos pelo próprio acusado enquanto abusava de diferentes menores.
De acordo com a Polícia Civil, os arquivos comprovam o abuso de menores e adolescentes de até 14 anos, que ainda não foram identificados.
A polícia informou ainda que o acusado utilizava diferentes perfis falsos nas redes sociais para se aproximar dos menores, que também eram abordados como utilizadores de jogos virtuais.
"As vítimas eram obrigadas a praticar atos sexuais sozinhas ou com objetos enquanto eram filmadas por câmaras dos seus próprios telemóveis ou computadores. Tudo era registado em imagens que mostravam até o rosto do abusador assistindo", segundo a Polícia Civil.
De acordo com os investigadores, o estudante de psicologia usava os conhecimentos adquiridos na escola para manipular as vítimas.
De acordo com as autoridades, o acusado oferecia dinheiro virtual usado em jogos de vídeo para menores que concordassem em tirar uma foto nua de si mesmos.
A delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente da Polícia Civil do Paraná, Luciana Novaes, disse que as autoridades tentarão identificar todas as vítimas para localizá-las e alertar os pais. A Semana com Lusa/Foto: Revista Fórum