Trata-se do segundo single do EP Autofagias do artista, que segundo o mesmo, é um single declaradamente político, que por sinal, é também a condição humana do artista no mundo.
"Este single é obviamente um reflexo dos tempos. Um tempo de acordamento, que para mim aconteceu muito recentemente e que não mais se inverteu. Um tempo em que as nossas pautas enquanto artistas e criadores são decisivas para o rumo do planeta que todos partilhamos, sustentar a coerência de produzir na materialidade aquilo que temos como principio ético e moral através daquilo que sentimos e que sabemos que não faz mais sentido deixar vingar. Não faz mais sentido deixar prevalecer a história única, as supremacias. Somos a geração mais privilegiada com acesso a conhecimento e a informação. -o que vamos fazer com isso vai ser decisivo", frisou o artista.
Djam Neguin ainda adianta que este trabalho é um single sobre a urgência de comunicar, de se juntar a vozes que abriram caminhos para que hoje possam também ecoar.
"Como artistas temos uma responsabilidade que advém de um privilégio mediático que temos. Precisamos usar as nossas mídias para formar novas subjetividades, ampliar debates e resoluções políticas", finalizou.