O diretor provincial de Saúde no Niassa, Ramos Mboana, disse à emissora pública Rádio Moçambique, que os mineiros, que trabalhavam ilegalmente, foram levados ao hospital com vómitos e diarreias, tendo alguns sido diagnosticados com cólera, enquanto outros aguardam os resultados das análises.
Mboana avançou que alguns dos doentes relataram a existência de mortes entre os garimpeiros numa mina onde extraem ouro ilegalmente, mas a informação sobre mortes ainda não pode ser confirmada pelas autoridades.
Pelo menos 101 pessoas morreram e outras 15 mil foram internadas devido a cólera desde setembro do ano passado em Moçambique, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
No total, Moçambique contabiliza 22.982 casos de cólera desde setembro do ano passado, 500 dos quais registados nas últimas 24 horas, refere a atualização da Direção Nacional de Saúde Pública.
O Governo moçambicano, em coordenação com a Organização Mundial da Saúde (OMS), começou em fevereiro uma campanha de vacinação contra cólera, prevendo abranger mais de 720 mil pessoas em todo o país.
A Semana com Lusa