É sábado o casamento da infanta, filha de dom Duarte e Isabel Herédia. Anunciada em junho a boda para 7 de outubro, Maria Francisca de Bragança tem dado entrevistas em especial à TVI sobre o decorrer dos preparativos.
O enlace de Francisca, 25 anos, com o advogado Duarte de Sousa Araújo Martins, 30 anos, terá lugar no Mosteiro dos Jerónimos e estão convidadas mais de mil pessoas. O mesmo espaço onde, perante três mil convidados, se casaram os duques de Bragança em 13 de maio de 1995, numa cerimónia com transmissão direta TVI.
Em entrevistas a Francisca tem contado como conheceu o noivo: Foi "em Azeitão, numa festa tradicional. Ele era meu vizinho e de repente decidiu organizar vários jantares e eu ia sempre. O Duarte é uma pessoa muito positiva e trabalhadora".
Recordou o pedido de casamento, em Timor, local especial para a família e concretamente para o pai. Maria Francisca de Bragança falou dos projetos em conjunto do casal e de como planeiam ter uma família grande: "Quero ter pelo menos 5 filhos".
Sobre a boda, a Infanta Maria Francisca revelou que terá dois bolos, um dos quais, o principal, partilhado com a população que irá presenciar a festa. Terá dois vestidos, um para a cerimónia e outro para o jantar, assinados por uma estilista portuguesa.
Entre os mil e duzentos convidados — em uniforme, fraque ou fato escuro, elas de vestido curto e chapéu (e luvas opcionalmente) — contam-se membros reais do Luxemburgo, Liechtenstein, as aristocracias do Brasil, Itália, Espanha e outros países católicos do Sul, além do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa.
Membro vitalício da Fundação Casa de Bragança
O presidente Marcelo é membro vitalício da Fundação da Casa de Bragança, sediada em Vila Viçosa, Alentejo, depois de ter sido presidente do seu conselho de administração entre 2012 e 2016.
A Fundação da Casa de Bragança foi criada em 1933, um ano após a morte do último rei luso, D. Manuel II, que havia deixado expressa no seu testamento, de 20 de setembro de 1915, a vontade de legar as coleções e outros bens da Casa para se constituir um Museu.